7 mitos das vacinas Covid-19
Atualizado: 17 de fev. de 2021
Dr. Aaron E. Carroll, médico que eventualmente contribui com textos pro periódico The New York Times cita (em tradução livre) 7 mentiras no tema da vacinação contra Covid-19. São elas:
1-"As vacinas prejudicam a fertilidade, especialmente em jovens";
"Por alguma razão, essa é a mentira que mais escuto.
Ano passado um Dr. da Alemanha e antigo colaborador da Pfizer colocou em pauta que os espinhos na proteína do coronavírus eram similares a de outra proteína encontrada em placentas saudáveis, durante a gravidez. Portanto, eles assumiram que desenvolver anticorpos para os espinhos na proteína da covid-19 poderia levar a anticorpos que também atacariam uma gestação, ou uma tentativa de gestação, acarretando em complicações.
Essa teoria amplamente divulgada comete equívocos. Os espinhos das proteínas são distintos, e não existem evidências que a vacinação gere anticorpos que ataquem a placenta.
Embora a Pfizer tenha tentado evitar, 23 grávidas fizeram parte dos testes da vacina. Dois eventos adversos foram documentados: um aborto espontâneo e tecido remanescente; ambos no grupo de placebo.
Anthony Fauci, médico conselheiro do presidente Biden na Pandemia, disse na última quarta-feira que mais de 10.000 grávidas receberam a vacina, 'até agora sem bandeiras vermelhas'."
2-"Retornaremos ao antigo cotidiano quando nos vacinarmos";
"Infelizmente não é verdade. Não consigo expressar o quanto vacinas são boas: As que são aprovadas evidenciam prevenir sintomas, assim como previnem complicações, hospitalizações e o óbito. Porém ainda não constatamos que essas vacinas previnam infecções assintomáticas. É possível que pessoas vacinadas ainda possam se infectar, não serem diagnosticadas e continuar espalhando o vírus a outros.
Esperamos saber logo se essa possibilidade é real ou não; algumas novas informações de outros países são promissoras. Mas até termos certeza, é preciso que todos - até mesmo imunizados - utilizem máscaras, mantenham distanciamento e continuem os cuidados."
3-"Ao atingirmos a imunidade de rebanho estaremos bem";
"Imunidade de Rebanho se refere a uma situação onde há proteção suficiente em uma comunidade com baixo, ou nenhum, risco de crescimento exponencial de infecções. Esse conceito é comumente discutido em doenças raras, como o Sarampo.
A imunidade de rebanho nos protegerá da Pandemia de covid-19 somente quando suprimirmos a taxa de contaminação. Entretanto, nenhum lugar dos EUA está perto disso. O coronavírus ainda permanece e novas variantes possuem taxas maiores de contaminação. Assim que comunidades atingirem a imunidade de rebanho, o número de casos terá uma leve queda em relação ao dia anterior. A covid não acabará de um dia pro outro. A Imunidade de Rebanho nos sinalizará o começo do fim da Pandemia - não seu fim propriamente dito."
4-"Efeitos colaterais da vacina covid são mais intensos do que de outras vacinas";
"Reações alérgicas não são motivo para evitar a vacinação.
Pouquíssimas pessoas vacinadas apresentaram Anafilaxia, uma reação alérgica grave. A maioria apresentou sintomas como dores, calafrios e febre, sintomas normais e sem preocupação: Sinais que seu sistema imunológico está funcionando. Ocorrências mais severas em pacientes idosos devem ser investigadas, e possivelmente serão indicadas como coincidências e não esperadas nessa população.
Alguns estudos da vacina do coronavirus indicaram uma fraqueza/paralisia temporária em metade da face. É importante ressaltar que essa fraqueza/paralisia ocorre em 15 a 20 de 100.000 pessoas anualmente. Esse é um índice maior que o documentado em pessoas vacinadas: Quatro de 30.000 pessoas no teste da Moderna (uma no grupo de placebo), e quatro de 44.000 pessoas no teste da Pfizer."
5-"As pesquisas foram apressadas e pularam algumas das etapas";
"Antes de tudo, nunca houve na História mundial uma mobilização tão grande de cientistas trabalhando focados em uma doença. Dado esse fato, resultados e progressos são esperados.
Há também alguns pioneiros. Muita pequisa exploratória e pré-clinica já foi feita devido à SARS, Síndrome Aguda Respiratória Severa. Além disso, com o investimento público em massa e o garantido mercado mundial, muitas empresas disponibilizaram recursos às pesquisas."
6-"A Covid-19 é menos perigosa que a vacina";
Nós escutamos sobre os riscos dos efeitos colaterais e pensamos que é melhor não sermos vacinados. Essas comparações têm como paralelo um ambiente de saúde pré-pandêmico. Mas, assumindo que esse cenário não existe mais: A Covid prevalece e é uma ameaça.
7-"Uma vacina com eficácia de 70% não vale a pena".
Assim como em outras áreas da Saúde Pública, não deixe que o 'perfeito' seja inimigo do 'bom'. É ótimo que, nas pesquisas da Moderna e da Pfizer, haja 95% de eficácia contra sintomas da doença, mas esse nível de eficácia não é exigido. Nos testes da vacina de Polio de Jonas Salk, por exemplo, a eficácia era de 80 a 90%, e ela mudou o mundo.
Essa é uma versão da percepção do problema que a vacina da gripe enfrenta todos os anos. Pessoas se recusam a tomar vacina por não serem 'eficazes o bastante'. Quanto mais pessoas vacinadas, menos internações e menos mortes. A melhor vacina é a que chegar primeiro a você."
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