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Covid-19 acima do Brasil



Fim da 1ª onda, início da 2ª... não deve ser essa a discussão.

O fato é que o número de brasileiros infectados pelo Covid-19 voltou a alcançar o patamar do mês de Junho/20. E hoje, o tema na Pandemia brasileira é o 'rejuvenescimento' da doença.


De acordo com o governo paulista, jovens de até 29 anos são 27% do total de infectados no Estado. O número era de 20% em junho desse ano. E esse número diminuiu em TODAS as outras faixas etárias no mesmo período.


No Espírito Santo também são os jovens que mais se contaminam e transmitem o vírus. Segundo dados levantados pelo próprio estado, pessoas com idade média de 29 anos representavam mais de 60% dos casos em outubro.


O sistema de saúde no Estado do Rio de Janeiro já se encontrava em risco de colapso. Até 02/12, na região metropolitana, 172 pessoas infectadas pelo vírus aguardavam por um leito no SUS.


Se você fizer uma busca sobre "Santa Catarina Coronavírus", o Google exibe um alerta:


Segundo o G1, além dos estados mencionados, PR, RS, MG, DF, GO, MS, MT, AC, RO, RR, TO, BA, CE, PB, PE, PI, RN e SE apresentam alta no número de mortes. É o segundo dia seguido em que tantos estados aparecem simultaneamente com tendência de alta nas mortes pela doença desde que o consórcio começou a acompanhar essas tendências, em 9 de julho.


Embora a recuperação de jovens tenha maiores chances de sucesso, o cerne da discussão é que leitos hospitalares poderiam ser ocupados por pessoas que não tem escolha entre ficar em casa e ir trabalhar, em contrapartida de um jovem que teve a escolha entre ir pra balada e ficar em casa.

Ao ocuparem leitos hospitalares, esses 'baladeiros' afetam o atendimento a outros pacientes com diferentes demandas, que terão as suas chances de recuperação diretamente reduzidas por diversos fatores, como:


-aumento na demanda de materiais hospitalares, que já são escassos. Nem agulhas e seringas temos para a aplicação da vacina;


-aumento de chances de pacientes, que já se encontram com a saúde debilitada, contraírem o coronavírus.


-a diminuição na proporção de profissionais por leito, acarretando na queda na qualidade do atendimento, que já é pequena. Isso SE houverem leitos disponíveis, pois já temos hospitais com 100% de ocupação de leitos destinados a pacientes com coronavírus.


Você provavelmente soube da morte da mãe/pai de alguém próximo, principalmente se essa pessoa precisou ser atendida pelo SUS. Não podemos afirmar que o óbito foi devido a infecção pelo Covid-19, mas podemos afirmar que essa pessoa seria melhor atendida se o sistema não estivesse saturado atendendo baladeiros da Pandemia.


O Brasil não é exemplo de políticas contra o Coronavírus.


A Pandemia não acabou.


Estamos nos aproximando de 180000 mortes (registradas) por complicações do Coronavírus.


Fique em casa, se puder.

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